Calma, gente! Não se assustem com esse título, eu já explico!
Em mais uma da série LADO Bá comilanças, fui ao restaurante Central das Artes, em Perdizes. Fica na Rua Apinajés - 1081, quase na esquina com a Avenida Alfonso Bovero, perto do mercado Pão de Açúcar e da MTV. Sempre passo na frente e nunca tinha ido. Então finalmente resolvi aproveitar a hora do almoço do trabalho pra conhecer, na última quarta-feira.
Adorei! O lugar é diferente de um restaurante tradicional, tem as paredes do salão todas envidraçadas em grandes janelas, com uma vista linda do bairro e muito verde. Dá até pra enxergar a Avenida Paulista de lá! Foi bacana curtir um local calmo, arejado e com muita planta no intervalo do trabalho, pra sair do estresse da selva de pedra e do trânsito do dia a dia. A trilha sonora também estava ótima, baixinha e suave, com uma seleção que ia de Iggy Pop a Jack Johnson e Lenine. É um ambiente super agradável. Pena que eu só tinha uma horinha de almoço! O restaurante fica num grande casarão estilo anos 50.
No cardápio existem muitas opções à la carte e também pratos executivos prontos, com arroz, salada, fritas e filé. Destaco a opção que vinha com um filé de linguado e uma bata rústica no lugar das fritas. Parecia ótima! Mas me encantei mesmo com os pratos que deram fama à Central das Artes: os crepes. Tem um monte de sabores salgados e doces, a garçonete disse que era bem grande e ainda vinha com uma bela saladinha do lado. O mais curioso é que cada crepe tem o nome de um artista. Músicos, diretores de cinema, artistas plásticos e atores: como James Dean, Fellini, Salvador Dalí e Picasso. Escolhi o Gilberto Gil, que era um crepe com catupiry, camarão e abóbora moranga. Hummm!
A comida chegou rápido à mesa e me ganhou de cara:
O crepe era realmente enorme, em estilo francês - massa redonda, delicada, fininha e dobrada ao meio. E a salada era muito bem servida, super fresquinha, com dois tipos de alface, tomate cereja, rúcula, agrião e bolinhas de mussarela de búfala. Estava tudo leve e delicioso! E parecem usar ingredientes de boa qualidade. Era Catupiry de verdade, o camarão era honesto, tinha azeite Gallo e um vinagre balsâmico bem bom, também. Como as porções são grandes, não me sobrou apetite para pedir uma sobremesa. Saí satisfeitíssima. Pena, porque a lista de crepes doces é tentadora. Queria muito um de Nutella! Então recomendo ir acompanhado para rachar o doce no final. Minha conta deu menos de R$ 30,00 reais, comi super bem e o atendimento foi muito simpático.
A Central das Artes ainda tem sorvete Rochinha, drinques, vários sanduíches, sucos naturais, um cardápio enorme! Eles ficam abertos no almoço e à noite e tem um espaço que serve de barzinho. Também tem um subsolo, que pode ser alugado para eventos e festas, com duas pistas de dança, chapelaria e espaço ao ar livre. É uma casa bem grande. O público que vi lá no almoço parecia ser um pessoal bem descolado. Tinha gente engravatada com cara de quem trabalha no banco, mas todos conversavam sobre coisas bacanas e tinham alguns grupos bem moderninhos, que suspeito que possam ser funcionários da MTV. Tinha gente de todas as idades e era um astral bem legal e leve. Recomendo a visita!
Oi Bá vou muito no Central das Artes fica a dica no inverno o festival de sopas deles é animal, fora os eventos que tem lá, sensacionais.... bjão
ResponderExcluirPô, Zé, vamos lá juntos um dia! Eu adorei esse lugar =) Não sabia que vc conhecia! Beijão
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