
Me lembrou muito o som do Clash, banda punk seminal dos anos 70. E não é por acaso. O Billie Joe afirmou em entrevista à Rolling Stone americana que as influências da trilogia são as misturebas do Clash, que juntava punk e rock com ritmos mais dançantes, como música jamaicana e até disco (destaque para o disco Sandinista, indicado pelo Billie); os Beatles no começo da carreira, com canções bem pop e grudentas; e o AC/DC - simples, mas na mosca. Também lembrei bastante do projeto paralelo do Green Day, o Foxboro Hot Tubs. É uma banda formada pelos mesmos integrantes, mas com um som bem diferente do Green Day habitual. Eles tocam rock de garagem, cru, mais dançante e com uma levada retrô que remete aos anos 60 e bandas como os Sonics.
O Billie Joe também disse que a intenção com os discos novos era fazer power pop e inovar nas composições, com um som mais fresco e direto. E, segundo ele, a trilogia terá um som mais sujinho, "de garagem", sem muitos retoques. A intenção é fazer com que o ouvinte sinta que está dentro do estúdio, escutando a banda tocar ao vivo. Ah, seriam os Foo Fighters fazendo escola*? Eu acho que sim! A trilogia está sendo gravada aos poucos na cidade natal do trio: Oakland, na Califórnia - EUA. Enquanto isso, o Green Day segue tocando em festivais e grandes shows solo pelo mundo todo.
* Só pra refrescar a memória do leitor mais avoado: Dave Grohl e cia lançaram em 2011 o Wasting Light, disco totalmente analógico, gravado em uma garagem, com sons mais "sujos" e imperfeitos.
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